A Pró-reitora de Graduação (Prograd) e a Assessoria Acadêmica, do campus de Jequié, promoveram uma recepção para os novos discentes da Universidade para iniciar o semestre letivo, a Semana de Integração 2019.2.
Conduzida pelo assessor acadêmico, professor Paulo Marcelo Teixeira, a recepção lotou o Módulo de Aulas Professor Manoel Sarmento. O servidor técnico-administrativo e músico Agton Ferreira fez a abertura com um show de voz e violão. Em seguida, o assessor apresentou a infraestrutura da Uesb, representantes de setores falaram do funcionamento e deram boas-vindas aos ingressantes.
A ideia era os recém-chegados à Universidade conheceram um pouco sobre os setores administrativos, acadêmicos, seus direitos, deveres e os programas e ações das políticas afirmativas de apoio aos estudantes. A discente Ingrid Silva Andrade, que vai cursar Enfermagem, gostou da programação de acolhimento da Uesb. “A gente se sente mais confortável assim, chegamos sem conhecer nada, agora tá mais claro”, comemora.
Para o professor Paulo Marcelo, é importante salientar “que nossa Uesb com 47 graduações, obteve e mantém nota 4, numa escala até 5, no Índice Geral de Cursos, indicado pelo Ministério da Educação (Mec), portanto, estamos entre as melhores do Brasil”, pontuou.
Convidado para palestrar, o professor do Departamento de Ciências Biológicas (DCB), Marcos Lopes de Souza, discorreu sobre “A Universidade como espaço da Diversidade e do Livre Pensamento”. Contextualizou o surgimento das universidades na Europa no século 12, e no Brasil, século 19, com a Universidade do Rio de Janeiro, hoje, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O palestrante deixou claro que antes o acesso às universidades era para uma elite branca, de classe econômica abastada. “Em uma perspectiva crítica, o papel da universidade é gerar conhecimento relevante, científico, tornando acessível aos diversos seguimentos da sociedade e não apenas a um grupo restrito”, explanou. Ele lembrou, também, que as mudanças ocorreram substancialmente com a implantação das políticas afirmativas. “Precisamos desconstruir uma série de preconceitos e discriminações que ainda existem a respeito de etnia e raça.”, alertou Lopes.
O evento encerrou abordando “Não ao Trote”, prática proibida na Uesb desde 2008. De acordo com Teixeira, assessor acadêmico, alunos novatos não precisam se submeter ao trote, pois ele é tratado na Constituição de 88, no Código Penal Brasileiro, na Resolução 07/08 da Uesb, que prevê punições para quem o pratica.
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