Nessa terça, 15, o Centro Universitário de Atenção à Saúde (Ceuas) promoveu ação em homenagem às mães da Uesb. A iniciativa ofereceu diversas atividades como forma de integração e valorização dessas mulheres que enfrentam o desafio de conciliar a maternidade com as rotinas de estudo e trabalho.
A atividade, já presente no calendário do Ceuas, foi realizada no dia em que é realizado o atendimento de pré-natal e também contemplou as pacientes atendidas pelo Centro. A coordenadora do serviço, Paty Luz, explicou que pensar na saúde preventiva não só física, mas também psicoemocional, é uma das demandas do Ceuas. “Nós temos aqui a mãe, não só paciente, mas também a mãe discente, docente, servidora, que é um universo à parte, já que ela tem que conjugar o verbo ‘eu posso’ em todas as suas dimensões. Se a gente tem como ferramentar essas mães para orientar nas suas dificuldades, nas suas angústias, a gente tem que facilitar e o Ceuas, por ser um centro de saúde multidisciplinar, nos garante esse potencial para ofertar ações assim”, reforçou.
A programação da ação incluiu atendimentos voltados à beleza e estética durante a manhã, por meio da parceria com o Centro de Formação e Qualificação Profissional Margarida Alves. O projeto social desenvolve o trabalho de capacitação gratuita ou por meio de tarifas populares, no bairro Patagônia, e vem colaborando com o Ceuas em momentos como esse, uma oportunidade de possibilitar a prática aos seus alunos. Já no período da tarde, o evento contou também com a participação de outros parceiros de serviço social e de psicologia que promoveram atividades interativas com as mães, como a Faculdade Maurício de Nassau.
Além disso, aproveitando a semana em que as atenções se voltam ao combate à exploração sexual de crianças e adolescentes, o Núcleo de Defesa da Criança e do Adolescente (NDCA) da Uesb trouxe um bate-papo sobre ações e políticas públicas de prevenção, que envolvem a abordagem direcionada aos familiares, professores e profissionais de saúde presentes na ação. É o que destacou a gerente do NDCA, Luciana Rocha: “Buscamos trazer informação para que eles possam dialogar com essas crianças e adolescentes. Que através da informação, a gente possa superar o silêncio, que hoje é uma das grandes armas do abusador sexual. No Núcleo, nós trabalhamos na reparação, mas é importantíssimo que a gente trabalhe na prevenção e não precise cuidar das vítimas violadas. Que enquanto sociedade, enquanto família, enquanto espaço de produção de saber que é a Universidade, a gente evite que a violência ocorra”.