Com o objetivo de democratizar o acesso ao Ensino Superior, a Uesb adotou, em 2008, o Sistema de Cotas. Voltado para estudantes de escola pública, negros, indígenas, pessoas com deficiência e quilombolas, as cotas buscam contribuir para a redução das desigualdades étnico-raciais existentes na sociedade e, especificamente, para o acesso ao conhecimento.
Das vagas disponibilizadas no Vestibular da Uesb, metade delas são reservadas para as cotas sociais e raciais. Desse total, 70% são destinadas para alunos da rede pública de ensino que se autodeclarem negros (soma de pretos e pardos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os outros 30% dessa parcela são para alunos que comprovem que estudaram no período mínimo de sete anos regulares ou que tenham realizado curso supletivo ou outra modalidade de ensino equivalente em escolas públicas, a partir do 5º ano do Ensino Fundamental até o Ensino Médio.
Além disso, a Uesb conta com cotas adicionais. Em todos os cursos, são oferecidas três vagas a mais – uma para indígenas, uma para quilombolas e uma para pessoas com alguma deficiência. Os candidatos que se declararem dentro de alguma dessas modalidades e forem aprovados devem apresentar, no ato da matrícula, documentos que certifiquem seu segmento social.
Para comprovação, devem ser apresentados, por exemplo, laudos antropológicos ou certidão de registro fornecidos pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e Fundação Cultural Palmares (FCP) para as cotas de indígenas e quilombolas respectivamente. Já para as pessoas com deficiência, é preciso entregar laudos médicos que comprovem a existência de necessidades educativas especiais. Mesmo que se encaixe nas vagas reservadas e cotas adicionais, o estudante deve escolher, no ato de inscrição do Vestibular, apenas uma modalidade.
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