A maioria das portas de uma universidade são abertas por meio da Educação. A oportunidade de ingressar em um primeiro curso de graduação, a chance de se profissionalizar em uma segunda área, o aprimoramento construído em especializações e pesquisas científicas. As escadas do conhecimento são inúmeras e as histórias de José Luiz, Jolúcia e Gilsileide se cruzam nessa caminhada traçada pela oportunidade de crescer e se encontrar através do saber.
Em 1998, José Luiz de Jesus ingressou na Uesb como servidor. Mas, essa relação com a Universidade já havia começado com as participações em evento culturais por meio do teatro, um dos seus maiores amores. Assim que chegou, a Coordenação de Cultura foi seu lugar de acolhimento. Dez anos depois, o sonho de fazer uma graduação se tornou realidade: José iniciou a licenciatura em Letras. “O contato com a vida acadêmica no meu cotidiano ampliou o meu desejo de conhecimento, aquele despertado em mim pelo teatro amador que sempre atuei”, conta.
Contudo, a paixão pelo teatro sempre esteve ali, presente e viva. Entre os momentos que marcam sua trajetória, José não pestaneja ao citar a participação na comissão de elaboração do curso de Artes que, posteriormente, se transformou em Dança e Teatro.
Em 2018, o grande sonho chegaria: ingressar num curso superior na área que tanto amava, o teatro. “A Uesb me proporcionou uma das coisas mais essenciais: a vida. Para viver, é preciso de elementos básicos, entre eles está a alimentação, que vai além do que alimenta o corpo, ela também nutre a alma”.
Aprimorando a formação – A porta de entrada de Jolúcia Santos na Uesb foi a graduação. Em 1999, ela ingressou no curso de Pedagogia e construiu uma base profissional para sua carreira de pedagoga fora dos muros da Universidade. Doze anos depois, a relação com a Instituição e com sua cidade natal, Itapetinga, se refez quando Jolúcia foi aprovada e convocada por meio de um concurso público.
Desde então, a servidora passou por diversas experiências na área administrativa, chegando a assumir, em 2013, a Coordenação de Recursos Humanos do campus de Itapetinga. Nesse período, Jolúcia já estava perto de concluir seu segundo curso de graduação: a licenciatura em Física. “Estar na Uesb, enquanto servidora, foi um fator motivador, pois conseguia conciliar o estudo com o trabalho”, afirma.
A paixão pela docência e o gosto pelas exatas levaram Jolúcia a buscar a segunda formação. Hoje, licenciada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Jolúcia afirma o ganho disso não só no ensino, mas também em suas funções administrativas: “essa segunda graduação trouxe-me alguns benefícios para minha atuação profissional, como melhorar a visão de administração de empresas, tendo como fundamento uma nova concepção de organização, baseado na Física Quântica da Gestão Empresarial”.
Os caminhos do conhecimento vão além da graduação dentro da Uesb. É o caso da servidora Gilsileide Cristina Barros, que passou por diversos níveis de formação até chegar ao Doutorado em Linguística, curso em que foi aprovada recentemente. “O fato de eu trabalhar na Instituição foi decisivo para eu me capacitar acadêmica e profissionalmente. Fazer todos os cursos na minha área de conhecimento tornaram-se um grande sonho que, graças à Uesb, estou conseguindo concretizar”, narra Gilsileide.
Professora, Gilsileide não nega o gosto pela docência na área de Língua Portuguesa. Com todas as capacitações promovidas pela Uesb, o sentimento é de crescimento. “A pós-graduação promove uma série de benefícios para a vida pessoal e profissional: o contato social do ambiente acadêmico, poder discutir sobre as diversas teorias, a possibilidade de pesquisa, e, muito importante, a oportunidade de mostrar os resultados dessas pesquisas para a comunidade“, analisa.
Hoje, Gilsileide é colaboradora do Caderno de Ciências Sociais Aplicadas da Uesb, e alia essa função com o desafio de construir uma tese de doutorado. “Considero a Uesb uma parceira. Nesses 24 anos, cultivei grandes amizades, adquiri habilidades, aprendi – e aprendo todos os dias – a vencer os desafios do trabalho administrativo e acadêmico. É uma relação de troca. Por um lado, ajudo a Instituição a promover a formação profissional e científica dos estudantes, por outro, cumpro os meus ideais e metas de vida”, relata.
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