O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Contas e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) realizaram nesta segunda, 10, uma rodada de Consulta Pública para construção do Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio de Contas. O encontro aconteceu no Auditório 1 do Pavilhão de Aulas Professor Manoel Sarmento Soares Filho, no campus de Jequié.
A Uesb tem assento no Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Contas, sendo seu atual representante, o professor Ricardo Jucá, do Departamento de Ciências Biológicas (DCB). Segundo o docente, o encontro foi muito importante por se tratar de um momento de socialização com a comunidade. “A gente precisa de um plano de bacias que tem que ser bem realizado e depende de um diagnóstico que irá envolver uma série de fatores, de informações, mas, principalmente, a comunidade”, afirmou o professor.
O geólogo do Inema, Antônio Menezes, destacou a participação da Universidade no Comitê. “A importância da Uesb é fundamental até porque nós temos representantes na Câmara Técnica, onde têm dado suporte técnico na avaliação dos produtos que são elaborados nesse momento pela empresa contratada. É fundamental ter esse aporte técnico fornecido pelo pessoal da Universidade”, comentou Menezes.
Ainda segundo o geólogo, durante as consultas públicas, é apresentado para a comunidade, que faz parte da Bacia Hidrográfica do Rio de Contas, o diagnóstico e o prognóstico. Com isso, espera-se que a sociedade se envolva com a questão de forma que o Plano de Recursos Hídricos possa se aproximar cada vez mais da realidade local.
A presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio de Contas, Rita de Cássia Silva Braga, falou sobre o papel do Comitê e das dificuldades enfrentadas. De acordo com ela, o Comitê é consultivo, deliberativo e normativo. As ações propostas, por sua vez, são executadas pelo Município, Estado e União, nos seus respectivos âmbitos. “É um desafio porque cada ente tem a sua atribuição e suas demandas. A gente tenta provocar, mas o retorno não é o que a gente gostaria que tivesse para atender a demanda da sociedade. Esse processo participativo é um caminhar”, revelou Braga.