Para ingressar em um curso de pós-graduação stricto sensu, é comum que o processo seletivo tenha, em uma de suas etapas, a prova de proficiência em língua inglesa. É nesse momento que a capacidade do candidato em ler e compreender o Inglês, em nível acadêmico, é avaliada.

Para ajudar pessoas que desejam se preparar para essa avaliação, o Centro de Aprendizagem Autônoma de Línguas Estrangeiras (Caale), no campus de Vitória da Conquista, passou a oferecer o curso “Língua Inglesa: Leitura e Interpretação de Texto”. Promovida semestralmente, a atividade já está na sua quarta edição consecutiva e sempre tem uma grande procura.

“Alguns participantes, inclusive, já estão cursando a pós-graduação e eles vêem que é importante fazer o curso por conta dos artigos, trabalhos, teses e dissertações que precisam ser lidas em Inglês”, contou a professora Sueid Fauaze, do Departamento de Estudos Linguísticos e Literários (Dell) da Uesb, que coordena e ministra a atividade.

É o caso da professora Nadja Rabelo, do Departamento de Ciências Naturais (DCN), da Universidade. Ela está fazendo o curso no intuito de se preparar para uma seleção de doutorado. “Estou aproveitando a oportunidade para fazer uma reciclagem mesmo, atualizar o conhecimento. E está sendo muito bom, pois são aulas fantásticas”, comentou a docente.

Quarta turma do curso “Língua Inglesa: Leitura e Interpretação de Texto”

Além de membros da própria Uesb, a turma, formada por 20 alunos, conta com a participação de pessoas da comunidade externa. A auxiliar administrativo Paloma Cabral ficou sabendo do curso ao acessar o site da Universidade. Depois de três encontros da atividade, ela já comemora o resultado que vem obtendo com o curso. “Essa iniciativa é muito interessante, pois nos possibilita aprender, de forma gratuita, sobre produção textual e leitura da língua inglesa”, afirmou Paloma.

Nesse sentido, a ministrante do curso ressaltou a importância da iniciativa. “Nós falamos do conhecimento que é possibilitado pela atividade, mas também lembramos do quanto que custaria para um participante bancar um curso pago como esse. Por isso, precisamos valorizar os cursos que nós temos aqui, não só desse laboratório, mas também de outros departamentos, pois eles trazem muitos benefícios para as pessoas”, afirmou a professora Sueid Fauaze.

Além disso, a docente destacou que o fortalecimento dessas atividades aproxima a Instituição da sociedade e colabora para que ela seja vista realmente como fomentadora do conhecimento: “a comunidade externa, normalmente, não sabe dos cursos que oferecemos aqui gratuitamente, a comunidade precisa saber o que a Universidade faz e desenvolve”.