Teatro, música, dança, artes visuais, cordel, palestras, oficinas e outras diferentes manifestações artísticas marcaram o início da 3ª edição do Festival Universitário Intercampi de Cultura e Arte da Uesb (Fuica), nesta segunda, 9. As atividades acontecem em espaços culturais nas cidades de Itapetinga, Jequié e Vitória da Conquista e na Universidade, até o dia 11 de outubro.
Promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Proex), da Pró-Reitoria de Ações Afirmativas, Permanência e Assistência Estudantil (Proapa) e da Assessoria de Comunicação (Ascom), o Fuica mostra o protagonismo dos estudantes dos três campi da Uesb, a partir da temática central “A Revolução pelo Diálogo”.
Abertura oficial – A cerimônia oficial aconteceu à noite, no Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima, em Vitória da Conquista, e contou com a presença de representantes da instituição, dos estudantes e artistas expositores. No foyer, o público teve a oportunidade de prestigiar exposições de artes visuais e fotográficas.
O professor Luiz Otávio de Magalhães, reitor da Uesb, pontuou a importância da realização do evento multicultural. “A Universidade tem que ter um campo aberto para essas manifestações, ou seja, para que o nosso estudante de graduação, de pós-graduação encontre não só o ambiente de desenvolvimento acadêmico, mas um ambiente de descoberta artística e de descoberta cultural. E esse festival é uma tentativa de construir na Uesb um projeto sustentável com editais e recursos todos os anos”.
Na ocasião, a professora Gleide Pinheiro, pró-reitora de Extensão e Assuntos Comunitários, destacou o empenho da Uesb em promover e levar arte para toda a comunidade interna e externa. “Acho interessante a gente sair do espaço exclusivamente universitário da Uesb para vir pra um Centro de Cultura e ir para outros espaços, também chama a atenção e facilita para que a comunidade acesse”, enfatizou.
Com mudança no nome e formato do evento, a pró-reitora de Ações Afirmativas, Permanência e Assistência Estudantil (Proapa), professora Adriana Amorim, comentou acerca das novidades desta edição. “A primeira mudança é que o Fuica agora é presencial e está acontecendo com obras circulando entre os campi. Essas são algumas mudanças, mas a fundamental é que os próprios estudantes fizeram a proposição de suas obras a partir da leitura do edital”.
A conferência de abertura foi ministrada pela produtora do Fuica e gestora cultural Hendye Gracielle Dias, com o tema “Direitos Culturais e sua efetivação no âmbito das Universidades Públicas”. O encerramento aconteceu com a apresentação do “Solo Compartilhada”, da atriz e pró-reitora Adriana Amorim.
Pluraridade cultural nos campi – Em Itapetinga, as apresentações aconteceram na Praça de Convivência do campus universitário. O início foi marcado com o espetáculo multi-linguagem “A Revolução pelo Diálogo’’. Logo em seguida aconteceram show autoral, solo de violão, cenas curtas de dança, exposição de artes plásticas, apresentação de cordel e teatro.
Atuando como colaborador na Coordenação de Extensão Esporte e Cultura, o cordelista Eduardo Fiscina apresentou a cena de cordel “A Revolução pelo Diálogo”. O poeta lembrou que a cultura sempre se fez presente nos espaços universitários. “O Fuica é muito importante pois faz esse resgate da memória de festivais de valorização da arte, da cultura. Estamos começando hoje com muita empolgação e a literatura de cordel vai estar presente em todo momento nesse evento”.
Oficinas culturais de teatro e circo, mostra audiovisual, debate com artistas estudantes e convidados, além de batalha de hip hop, roda de capoeira e samba de roda ainda fazem parte da programação no campus de Itapetinga.
Os estudantes de Jequié também propuseram e realizaram apresentações artísticas e oficinas criativas que integram a programação do Fuica no campus. No Centro de Cultura Antônio Carlos Magalhães, a abertura contou com show musical e apresentações de cenas de teatro, dança e cordel.
“O ponto principal que me tocou foi ter um festival muito bom, remunerado, que cuida, que dá diversidade e que pode trazer também a galera dos outros cursos pra ele”, comentou o estudante de dança Emílio César Oliveira Sobrinho, que apresentou o espetáculo de dança “Velho, Novo Mundo”.
Durante todos os dias do festival, o foyer do auditório Wally Salomão, no campus da Uesb de Jequié, está aberto ao público com exposições de artes visuais, além de ofertar oficina de desenho e de histórias e culturas afro-brasileira e indígenas na escola, para estudantes do Ensino Fundamental.
Para Domingos Ailton Ribeiro de Carvalho, Secretário de Cultura do município, a Universidade precisa cada vez mais mostrar a rica diversidade de talentos artísticos que têm nos diversos cursos. “Nós, inclusive, pretendemos incluir o Fuica dentro do calendário de atividades culturais de Jequié para que as pessoas tomem conhecimento e possam prestigiar. A gente pretende exatamente apoiar e ser um parceiro”.
O Fuica – A 3ª edição do Festival Universitário Intercampi de Cultura e Arte da Uesb tem a proposta de fortalecer a cultura e a arte no Sudoeste baiano, a partir do protagonismo dos estudantes dos três campi da Universidade. O Festival é aberto a todo o público interessado e todas as atividades são gratuitas e segue até o dia 11 de outubro. A programação completa de cada campus pode ser conferida aqui: Itapetinga, Jequié e Vitória da Conquista.