Pensando na construção de um espaço sustentável e buscando refletir a respeito da utilização de diversos materiais de consumo diário da Universidade, o curso de Engenharia Florestal promoveu nesta quarta, 29, o “Encaneque-se”. A ação reuniu palestra, exibição de filme e oficina, buscando abordar a questão da consciência ambiental por diversos olhares.
O evento foi o momento de lançamento do projeto de mesmo nome, criado nas disciplinas “Legislação Florestal” e “Certificação Fflorestal”. Iniciativa da discente Emanuele Carvalho, do curso de Engenharia Florestal, a ação busca diagnosticar a quantidade de materiais consumidos na Universidade e, a partir disso, promover estratégias para redução da quantidade de resíduos gerados.
“É um projeto de redução de resíduos. O nosso primeiro objetivo é o levantamento de dados, elencar a quantidade do consumo que é gerado aqui em todos os setores”, explicou Carvalho. “Esses dados direcionarão o projeto, para sabermos em qual setor vamos trabalhar mais, quais ideias podemos sugerir para poder substituir o uso do copo ou do papel, por exemplo”, completou.
O evento – Com a organização da professora Daíse Cardoso, do Departamento de Fitotecnia e Zootecnia (DFZ), o evento exibiu o documentário “Trashed – Para onde vai nosso lixo”, bem como promoveu a oficina “Vivência de brincadeiras com sucata”, com a professora Carmem Virgínia Moraes.
“A gente acabou construindo um dia inteiro de atividades voltadas para o tema, de diferentes olhares, que eu acho que vai ser combustível para os meninos se transformarem em multiplicadores da ideia. A partir daqui, a gente pensa em fazer atividades pontuais dentro da Universidade”, apontou Cardoso.
Defensoria Pública – A gestão ambiental de resíduos foi abordada também na programação com uma palestra promovida pela defensora pública de Meio Ambiente, Kaliany Gonzaga. Além de trazer a experiência do projeto “Mãos que ajudam”, ela abordou a importância do planejamento e execução de medidas sustentáveis em conjunto.
“Nossa intenção é fazer com essa gestão ambiental vá, gradativamente, atingindo todos os resíduos gerados no campus. Para que atingirmos uma gestão ideal de resíduos na Uesb, é preciso que todos os alunos, professores, colaboradores e gestores se empenhem. Esse momento é para pensarmos juntos quais medidas podemos desenvolver a fim de garantir essa gestão ambiental”, pontuou Gonzaga.
A Uesb possui um convênio com a Defensoria Pública desde 2017 para articular ações eficientes no intuito de gerir ambientalmente essas questões. Hoje, já existe, por exemplo, a gestão de resíduos do Restaurante Universitário, bem como a destinação adequada de papeis sigilosos produzidos nos setores da Universidade – que devem ser picotados, como explicou a defensora.