O Auditório Waly Salomão, do campus de Jequié, sediou até esta quarta, 17, o evento Formação em Química (Forquim), idealizado e realizado pelo Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT). No Forquim, foram discutidos os desafios e perspectivas na formação em Química, por discentes, docentes, mestrandos e doutorandos de áreas que tenham a disciplina em seu currículo.
Para o professor do DCT, Jorge Costa do Nascimento, o evento foi muito importante por poder discutir os cursos e o currículo na perspectiva multidisciplinar. “Na verdade, isso faz parte da estrutura da própria universidade. Do ponto de vista acadêmico, o que está se fazendo hoje no curso de Química, nós deveríamos fazer para todos os cursos. A gente trabalha de forma, infelizmente, isolada, e o ideal é que a gente trabalhe de forma integrada, para que possa trazer isso na sala de aula para os alunos, para que eles compreendam o currículo, tanto no ponto de vista da formação profissional, como do ponto de vista da formação epistemológica”, avaliou.
O professor Nemésio Matos, assessor especial da Reitoria, viu no Forquim um espaço de debate. “Foi um evento extremamente importante, porque discutiu e debateu pontos cruciais na formação do químico tanto enquanto pesquisador, quanto docente, haja vista que os desafios são enormes, sobretudo para as universidades como a nossa, no interior”, declarou Matos.
Já o coordenador do curso de Farmácia, professor Daniel de Melo, falou da Química na área de Farmácia. “A Química realmente faz parte de uma grande porcentagem do fluxograma curricular de Farmácia, faz parte da base da formação que todos os estudos de medicamentos estão relacionados, os estudos físico-químicos, e isso foi discutido aqui no evento”, analisou Melo.
Estudante de Química do Instituto Federal Sertão de Petrolina, Mariana de Souza falou sobre sua participação no evento, que se deu a partir dos programas de iniciação à docência e de iniciação científica. “A gente elaborou e aplicou um projeto, obteve os resultados e, com esses projetos, nos inscrevemos no evento. Nossa perspectiva foi de ver como é o ensino de Química fora, que alunos de outros estados têm, quais são as dificuldades, quais são os obstáculos pra a gente ter um paralelo com o nosso também”, concluiu Santos.