O projeto de extensão “Fábrica de Software: Laboratório Experimental de Desenvolvimento de Software com Integração Social” realizou na manhã e tarde desta quinta, 8, no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Softwares (CPDS), uma oficina voltada para acadêmicos do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação. A ação, vinculada ao Departamento de Ciências e Tecnologias (DCT) do campus de Jequié, teve como objetivo a formação de agentes multiplicadores para a realização de ações de inclusão tecnológica junto a instituições de ensino.
A oficina foi ministrada por Mateus Guimarães de Andrade de Tanure, da empresa Mini Maker Lab, que começou como projeto acadêmico da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), em Salvador, e trabalha com robótica educacional, tanto na área de eletrônica, quanto de programação e automação. A Mini Maker Lab hoje é acelerada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
“O pessoal está fazendo uma capacitação para poder aplicar as atividades nas escolas da redondeza. Hoje estamos com a capacitação com um tabuleiro de lógica displugada, onde ele vai criar o programa para mover o personagem para resolver alguns desafios do tabuleiro e também um tabuleiro chamado plagid que vai simular o funcionamento de um monitor. Eles vão através de uma tabela de números criar uma imagem, anotar os pixels do monitor e também resolver um enigma, criar um código (um criptograma) com uma palavra codificada e outro aluno vai ter que resolver. Isso vai criar uma dinâmica de colaboração entre os alunos”, explicou Tanure.
A acadêmica do primeiro semestre de Sistema da Informação e deficiente visual, Letícia dos Santos Silva, participou ativamente da oficina. “Achei bem bacana porque a gente pega programação, não só no curso, mas para quem quiser ter um futuro de programador. E para fazer programação necessita muito de lógica para poder utilizar até os comandos e isso ajuda bastante a gente a melhorar o raciocínio lógico”, disse Silva.
Lucas de Almeida Santana, também estudante do primeiro semestre, participou e aprovou a oficina. “É uma iniciativa muito boa pelo fato de estar desenvolvendo a habilidade de lógica em nós que somos alunos do primeiro semestre e o mais interessante desse trabalho que está sendo feito é a inclusão, porque está podendo jogar tanto eu que não tenho uma deficiência visual, como a Letícia que é uma colega do nosso curso deficiente visual. Como o projeto é feito também de forma acessível, é todo trabalhado em braille, então fica bem mais fácil essa acessibilidade”, afirmou Santana.
#AldeiaTEC – Segundo a professora Cláudia Ribeiro Santos Lopes, coordenadora do projeto de extensão, na manhã e tarde desta sexta, 9, acontecerá uma ação itinerante de imersão tecnológica junto ao Centro Educacional Ministro Simões Filho, intitulada #AldeiaTEC. Na atividade serão oferecidas, para alunos e professores, oficinas de robótica educativa e desenho mangá, mini campeonato de jogos digitais, exposição de Cultura Nerd, robótica inclusiva e educacional com a empresa Mini Maker Lab, oficina de informática inclusiva, construção colaborativa de história em quadrinhos com uso de tecnologia, experiências em realidade aumentada, imersiva, e com hologramas 3D, entre outros.