Contribuir com a promoção do desenvolvimento econômico e social do Nordeste é uma das lutas que o Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Froprop) vem defendendo. No último dia 10, foi iniciada a reunião anual da regional Nordeste, na Uesb, campus de Vitória da Conquista, com o objetivo de discutir as políticas nacionais de fomento à pesquisa e à pós-graduação e, o evento, se estende até o próximo dia 12 de agosto.
Durante o encontro, pró-reitores de instituições de ensino superior dos âmbitos público, privado e comunitário, debaterão temas como a recomposição de orçamento público; avaliação, ampliação e criação dos Programas de Pós-graduação que representem alternativas de solução de problemas para a região; discussão de dificuldades que as instituições têm, como por exemplo, de elaborar projeto de infraestrutura. Por meio de uma oficina da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), serão mostrados os principais erros na elaboração de projetos e discussão de temas importantes, como a internacionalização no eixo Sul-Sul, entre países do hemisfério sul.
Conforme pontuou o presidente do Foprop, Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Uesb, Robério Rodrigues, diante do cenário econômico e político atual, é importante a “necessidade de ampliar o orçamento público para que a gente consiga, numa região pobre como o Nordeste, reduzir as assimetrias regionais. Uma luta para que haja maior investimento no interior dos estados, onde tem programas de Pós-Graduação que ainda são jovens e que requerem incentivo”, explicou o presidente.
Diante disso, a atuação de fóruns regionais, como esse, auxilia o Diretório Nacional a conhecer as especificidades das regiões do país e entender um pouco essa dinâmica, explica o coordenador da Regional Nordeste, o Pró-Reitor da Universidade Federal do Oeste da Bahia, Cláudio Reichert do Nascimento. “Nós sabemos então que um programa de pós-graduação e pesquisa ele pode ser indutor de ações de inovação e de avanço das cadeias produtivas. Não só pensando em desenvolvimento econômico regional, mas também podemos pensar no aspecto social, com formação de professores, de profissionais da área de saúde”, conclui o coordenador.
Sendo mais de 90% da pesquisa brasileira sendo produzida dentro das Universidades, é importante uma organização da gestão dessas pesquisas, que passa pelas Pró-reitorias nas Instituições e são revisadas pela comunidade acadêmica, como professores, pesquisadores de iniciação científica, mestrado, doutorado, como defende o professor Luiz Otávio de Magalhães, reitor da Uesb.
Sendo assim, a Uesb sediar a reunião desses gestores é “algo simbólico, pois estamos num momento hoje que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) está reunida com seus colégios técnicos para avaliação de todos os programas de pós-graduação do Brasil. Então é um momento que, com todas as dificuldades atuais, as Universidades têm procurado manter essa articulação para haver um sistema de pós-graduação articulado voltado para a produção de ciência e atendimento das demandas regionais, das comunidades gerais e acadêmicas”, defendeu o reitor.
Para mais informações sobre o evento, entre em contato com a Pró-reitoria de Pós-graduação da Uesb pelo e-mail ppg@uesb.edu.br.