A história da língua inglesa foi o tema da segunda palestra do projeto “SolinEnglish – Series of Lectures on EFL Teaching and Learning: 10th editon”, que aconteceu na tarde dessa segunda-feira, 16, no campus de Vitória da Conquista. O evento faz parte do cronograma de atividades previsto para o projeto durante este ano, que contará com um total de dez palestras, todas conduzidas em inglês.
O “SolinEnglish” busca promover uma reflexão crítica e criativa acerca do ensino e da aprendizagem do inglês e é realizado pelo Centro de Aprendizagem Autônoma de Línguas Estrangeiras (Caale). “Nós tratamos de vários tópicos atuais nas palestras, e os professores que convidamos, geralmente, são docentes renomados da área de Linguística Aplicada e de Ensino de Inglês. Por se tratarem de atividades ministradas em inglês, é uma oportunidade que os alunos e a comunidade externa têm de ouvir e praticar o idioma”, comentou o professor Diógenes Cândido de Lima, coordenador do projeto.
Na segunda palestra deste ano, quem esteve presente para discutir o tema do encontro foi o professor Luciano Lima, da Universidade Federal da Bahia (Ufba). Autor do livro “Uma história crítica da Língua Inglesa”, Lima apresentou algumas abordagens teóricas que traçam diferentes perspectivas históricas para o idioma. “É bem diferente o olhar que nós temos hoje sobre a história do inglês daquele tradicional apresentado durante o Império Britânico através de uma perspectiva hegemônica dos povos que o tem como idioma. Atualmente, a gente analisa com um olhar crítico essa história, se atentando para outras teorias alternativas que apontam para caminhos bem diferentes da perspectiva hegemônica, como, por exemplo, algumas vertentes que defendem que a língua inglesa é uma língua crioula ou híbrida”, explicou.
Para o egresso do curso de Letras Modernas, Ivan da Mata, que participou da palestra, o evento é uma oportunidade de conhecer e compreender os processos históricos que deram origem e modificaram a construção da língua inglesa como nós a conhecemos hoje. “O contexto histórico e os aspectos culturais da língua são importantes para a gente entender não só a materialidade do idioma em si, ou seja, sua prática, mas também o universo que o cerca”, disse.