Como forma de desenvolver, estimular e promover as produções na Ciência, a Uesb possui programas de bolsas científicas voltados para a graduação. O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti), implementado em 2010, é voltado para alunos que possuem interesse em atuar na área tecnológica, já o Programa de Iniciação Científica (Pibic), implementado em 2006, oferece ao discente uma experiência com a pesquisa científica.
Importantes facilitadores no processo da pesquisa, os dois Programas trabalham com bolsas remuneradas por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapesb) e da própria Uesb. Além disso, os programas também abrem espaço para alunos voluntários contribuírem com as pesquisas.
Para o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, o professor Robério Rodrigues, esse envolvimento dos alunos da graduação é de suma importância para o início da construção de um conhecimento científico. Além disso, portas se abrem para esses discentes que, futuramente, poderão ingressar em cursos de pós-graduação, tanto da Uesb, quanto de universidades de outros estados ou, até mesmo, de outros países.
Ainda de acordo com o professor, essa interação é importante também para a formação e interação social do pesquisador iniciante. “É onde ele aprende a conviver com o diferente, começa a dar importância de que, mesmo a gente pensando de forma diversa, temos que valorizar e respeitar os pensamentos divergentes. Então, na construção, tanto do ponto de vista científico, quanto do ponto de vista humano, penso que o processo de iniciação cientifica é muito enriquecedor para a vida dos nossos graduandos”, diz.
Novos pesquisadores – Em números, a Uesb, até o ano de 2017, concedeu 2857 bolsas pelo Pibic e 81 bolsas pelo Pibit. Além disso, 1593 bolsistas voluntários também passaram pela experiência dentro dos mais variados projetos de iniciação científica.
Para a aluna Caroline Boaventura, pesquisadora vinculada ao Laboratório de Tecnologia e Produção de Sementes, do curso de Agronomia, um dos pontos positivos da sua relação com a pesquisa foi a ampliação da visão crítica sobre determinados aspectos acadêmicos. Para ela, as vantagens de ingressar na iniciação científica são maiores que os desafios que precisam ser enfrentados durante o percurso. “Desde que iniciei na pesquisa, venho observando minha evolução no decorrer da minha graduação. Obtive melhora no meu rendimento acadêmico, mais conhecimento e segurança para desenvolver e escrever trabalhos científicos dentro das normas exigidas. Além disso, o maior ganho que tive com a iniciação cientifica foi a certeza do que eu almejo para minha vida profissional”, pontua.
Para ingressar na iniciação científica, o aluno deve estar regularmente matriculado na graduação e participar das seleções que acontecem via Edital da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PPG).