Foi realizada, no Auditório Waly Salomão, no campus de Jequié, nesse domingo e segunda, respectivamente 2 e 3 de setembro, a Jornada Sertaneja de Debates sobre História, Cultura e Sociedade. O evento é uma realização do Departamento de Ciências Humanas e Letras (DCHL), do Centro de Documentação e Informação (Cedoin) e do Grupo de Pesquisa História, Sociedade e Etnociência, em parceria com o Núcleo de Estudos das Américas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), a Universidade de Viena, na Áustria e a Universidade Tecnológico Monterrey, no México.
A Jornada foi aberta pela professora Luzia Landim, coordenadora do evento e do Cedoin, pelos professores Maria Teresa Toríbio e Alexis Dantas, coordenadores do Núcleo de Estudos das Américas, além dos professores convidados Johannes Maerk, da Universidade de Viena, e Dejan Nikolajevic, da Universidade Monterey. Para a professora Maria de Fátima Araújo Di Gregório, do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade, o evento trouxe grandes contribuições para pensar a identidade e a cultura, principalmente a nordestina. “Estamos em um momento no país que é preciso trazer essas discussões para os nossos alunos de graduação e de pós-graduação. Parabenizo a todos, porque é um momento muito especial de pensar nossa história, nossa cultura e nosso modelo educacional dentro dessa sociedade”, afirma Di Gregório.
A acadêmica do segundo semestre do curso de Licenciatura em Letras, Jaqueline Mota dos Santos, aprovou a iniciativa. “Eu acho muito importante, porque esclarece muitas coisas acerca dos acontecimentos que têm sido pertinentes e a questão do debate nos faz abrir nossa mente, para podermos ter outras visões sobre tudo que está acontecendo e pensar de forma diferente”, disse Santos. Paulo Roberto Nogueira Silva, graduado em História, concorda. “Foi bastante pertinente o tema história, cultura e sociedade. Uma universidade sem história, uma cidade sem história, uma pessoa sem história não pode desenvolver um bom trabalho”, acredita Silva.
Os coordenadores da Jornada Sertaneja destacaram os espaços de debates criados durante o evento. “Eu gostaria somente de dizer que nós trouxemos o melhor que nós podemos para Jequié. Criamos espaços de debates, não somente debates do sertão, mas de outros países, de outros lugares para que as pessoas tenham conhecimento das culturas que nós estamos interagindo”, avalia a professora Maria Luzia Braga Landim. Nesse sentido, o professor Cláudio Lúcio Fernandes Amaral comentou a importância da Jornada em discutir os problemas regionais de forma ampla. “Estamos estudando uma forma de trazer as pessoas para apoiar a nossa realidade. A função da universidade é pensar universalmente e a gente tem que agir de forma local, de forma regional. O propósito maior do nosso evento foi mostrar ao mundo que a Uesb está fazendo”, conclui Amaral.