Dando início à quarta turma do seu Mestrado, o Programa de Pós-Graduação em Geografia promoveu, nessa quinta, 28, a aula magna “As questões urbanas e regionais – desafios para a pesquisa”. A discussão foi conduzida pela professora da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Maria Encarnação Beltrão Spósito.
De acordo com professor Mário Rubem Costa, coordenador do Programa, a proposta do evento condiz com uma realidade cada vez mais complexa, que exige análises também mais complexas. “Nós temos que estar cotidianamente vendo novas metodologias para poder entender como o espaço geográfico é produzido, tanto no que a gente chama de espaço urbano, quanto no que a gente chama de espaço regional”, pontuou o professor.
Nesse cenário, o Programa no interior da Bahia, que forma neste ano a sua segunda turma de Mestrado, representou grande avanço nos estudos. “Pela condição da Geografia, de análise das espacialidades e de entender como o espaço é produzido em termos econômicos e sociais, e a própria relação desses elementos com o meio físico, é muito importante porque, ao entender como esse espaço é produzido, você tem condições de intervir com o melhor para a região. Se você tem profissionais mais bem capacitados para fazer essa análise, é natural que tenhamos melhor qualidade nos resultados e mais aproximação com a realidade”, explicou.
Interiorização do Ensino Superior – Abordando os grandes desafios para os estudos tanto urbanos quanto regionais, a professora Maria Encarnação Spósito explanou sobre aspectos da pesquisa que devem ser observadas pelos mestrandos.
Como docente em uma universidade estadual também no interior, em Presidente Prudente, a professora destacou a relevância do fomento à educação nesses espaços. “Acho que o grande salto em termos de pesquisa no Brasil, em todas as áreas de conhecimento, vai começar a aparecer, cada vez com maior força, justamente por causa dessa interiorização da universidade brasileira”, concluiu.