Na tarde desta terça, 11, no Auditório Waly Salomão, no campus de Jequié, o professor Kassio Michel Gomes de Lima, do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), ministrou a palestra “O emprego da bioespectroscopia e quimiometria em estudos do câncer: uma alternativa metodológica”. Voltada para um público formado em sua maioria por pesquisadores, professores e estudantes da área de Química e de Saúde, a atividade foi organizada pelo Programa de Pós-Graduação em Química (PGQUI), com o apoio do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Saúde (PPGES) e da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PPG).
Segundo o palestrante, a palestra é resultado de um contato inicial entre a UFRN e a Uesb e objetiva a criação de um projeto de mútua colaboração entre as duas instituições. “Nós trabalhamos com o infravermelho voltado para estudos de câncer e como foi um sucesso no Rio Grande do Norte e bem aplicado, o convite de vir aqui na Uesb é para aplicar a metodologia lá do Rio Grande do Norte aqui na Bahia”, diz Lima.
Na ocasião o professor fez questão de ressaltar a receptividade. “Fiquei muito feliz em saber que tem um público interessado, estudantes de graduação, pós-graduação e diferentes professores. A ideia é a gente implementar essa metodologia no Sistema Único de Saúde e quanto mais pacientes participarem, melhor será o projeto, e a Bahia está sendo o nosso interesse hoje”, pontua o professor Kassio Lima.
Para o acadêmico do quinto semestre do curso de Bacharelado em Farmácia, Eliel Santos Almeida, a realização da palestra é muito relevante. “Visando o cenário atual dos tratamentos relacionados às anomalias, aos cânceres em geral, o evento é muito importante porque, de certa forma, tende a abrir nosso olhar para o desenvolvimento ou para buscar novas alternativas para o tratamento do câncer”, frisa Almeida.
A acadêmica do Programa de Doutorado em Química Analítica, da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Ivana Lago da Silva Romão, também foi ouvinte da palestra. Segundo ela, o tema lhe despertou o interesse pelo assunto ser abordado em sua tese de doutorado. “A gente sabe que esse é um problema de saúde e muitas pessoas ainda apresentam esse tipo de doença e precisam de tratamento. É um assunto muito relevante para gente”, conclui.