Construir um projeto de pesquisa ou realizar a própria pesquisa utilizando a internet como fonte de conhecimentos da forma correta e com qualidade. Esse foi o foco do minicurso “Interfaces de busca na rede e a construção do projeto de pesquisa”. A proposta da atividade foi levar para os participantes informações que possam contribuir na sua formação acadêmica enquanto pesquisador de maneira eficiente e responsável.
Durante a manhã desta segunda, 22, a professora Alessandra Cruz, vinculada ao Grupo de Pesquisa Linguagens, Tecnologias e Educação (Gplite) da Uesb, explanou sobre as interfaces da internet como elas podem contribuir para a produção desses trabalhos. Para ela, com o advento das novas tecnologias, é muito difícil produzir conhecimento sem utilizar a rede, devido à quantidade de artigos, livros e outras produções que são disponibilizadas nas plataformas.
“São interfaces específicas, muitas delas estrangeiras, que trazem para eles informações importantes que não são essas muito massivas que circulam no Google aberto. São todas informações de trabalhos novos, de trabalhos acadêmicos que, inclusive, podem ser traduzidos por quem não tem conhecimento da língua estrangeira”, pontuou a professora.
É pensando assim que a estudante de pós-graduação em Gestão em Saúde, Juliana Novato, pretende utilizar. “O curso me proporcionou outras formas de visualizar essa questão da pesquisa em si. Alguns pontos levantados pela professora eu não havia ainda me atentado a pensar a respeito. As interfaces que ela trouxe são interessantes, pois quem pesquisa utiliza muito a internet e acaba sendo algo que nos auxilia muito na escrita”, disse.
Durante a vivência, os alunos puderam também entender como ter foco numa linha de pesquisa concentrada nas pesquisas que os orientadores trabalham e como aquela investigação científica pode ter uma relevância social. Além disso, questões éticas durante o processo de produção do conhecimento também foram abordadas.