Ter o celular como aliado no processo de aprendizagem é um dos desafios postos aos professores, principalmente na educação básica. Para tratar do assunto, está sendo promovido, no campus de Vitória da Conquista, o minicurso “Celulares nas mãos: a aula começou”, que visa integrar tecnologias digitais em sala de aula, a partir da exploração de interfaces que favoreçam a interação, a colaboração e a avaliação da aprendizagem de forma dinâmica e produtiva. A atividade, que iniciou na manhã desta quarta, 2, e segue até esta quinta, 3, é realizada pelo Programa de Extensão Práticas Pedagógicas na Cibercultura, vinculado ao Grupo de Pesquisa Linguagens, Tecnologias e Educação (GPLite).
“É realmente um desafio porque nós sabemos que os usos do celular na sala de aula quase sempre não são usos pedagógicos e isso realmente é uma dificuldade que o professor tem. Nós temos propostas efetivas de aula em que o uso do celular tem um lugar importante. Não temos essa visão de que o celular vai transformar a educação, de que as tecnologias vão transformar, mas temos a visão de que podemos ter possibilidades diferenciadas de metodologias e que o celular pode nos ajudar”, destacou a professora Cláudia Vivien, do Programa de Pós-Graduação em Letras: Cultura, Educação e Linguagens (PPGCel), e coordenadora do GPLite. Ela conduzirá a parte teórica da atividade.
Para a discente do PPGCel, Laís Lobo, responsável pela abordagem prática do minicurso, serão apresentadas diferentes ferramentas para a utilização desse dispositivo nas escolas. “Esse minicurso vem apresentar estratégias para os futuros professores e, os já professores, a utilizarem o celular em sala de aula como um recurso que facilita e que só tem a trazer benefícios. Então, o celular não é um inimigo, a gente quer mostrar que o celular é um aliado para a prática pedagógica”, explicou Lobo.
Segundo o professor Gidevaldo Novais, da coordenação do GPLite, a ação busca valorizar o celular na sala de aula: “Ele tem sido visto como vilão porque rouba a atenção dos estudantes, tira o foco, inclusive da atividade principal que é a aprendizagem. Esta ação visa trazer uma aplicação específica para o celular dentro dos processos de ensino e de aprendizagem”. Ainda de acordo com o docente, com aplicativos específicos, os discentes podem interagir com o professor, ver o conteúdo, tirar dúvidas, sem perderem o foco.
Para saber mais sobre as atividades do Programa de Extensão Práticas Pedagógicas na Cibercultura e do GPLite, que promovem cursos, minicursos e seminários, dentro dessa perspectiva dos usos de tecnologias em contextos educacionais, entre em contato pelo e-mail: gplite.uesb@gmail.com.