Aos 49 anos, Helma Pio Mororó José tem um desejo para realizar até o fim de 2019: correr cinco provas de 21 quilômetros e, de quebra, dar início a um novo desafio, o Triatlo, evento atlético composto por três modalidades. Mais especificamente, Helma sonha em realizar a prova de Triatlo na modalidade sprint, ou seja, 750 metros de natação, 20 quilômetros de ciclismo e cinco quilômetros de corrida.
Atualmente, Helma é uma das professoras do Departamento de Ciências Naturais (DCN), campus de Conquista, só que sua história na Uesb começou bem antes disso. Em 1993, ela entrou na Instituição, no campus de Itapetinga, ficando por lá até 1997. Após um hiato, retornou em 2009, permanecendo até hoje, somando 14 anos de dedicação à Universidade. Nesse longo percurso, muitos foram os desafios enfrentados por ela, e um deles foi o sobrepeso e o colesterol alto. Por incentivo de um amigo, Helma resolveu buscar uma resposta rápida a esses problemas e a alternativa encontrada foi a corrida. Três anos depois disso, ela realizou sua primeira prova de meia maratona, em setembro de 2018, na competição “Farol a Farol”, em Salvador. E, o que para ela seria apenas uma atividade temporária, se tornou paixão e propósito de vida.
“Além dos ganhos de saúde, tenho ganhado qualidade de vida e fiz amigos queridos. É um tempo que tenho comigo e com meu corpo, é a sensação de superação a cada corrida. É ter um objetivo e, literalmente, correr atrás dele. É a sensação de prazer após um treino concluído, é saber lidar com as frustrações quando uma corrida não sai como planejado”, revela Helma. Para 2020, a meta da professora já está traçada e tem até hashtag motivacional: projeto #42com50, ou seja, correr uma maratona de 42,195 km com 50 anos.
Do tênis ao boxe – Com mais de 30 troféus em mãos, Carlos Guimarães, de 55 anos, não é apenas coordenador do Setor de Audiovisual do campus de Jequié. Ele é, também, tenista apaixonado pelo esporte. Atuando na Uesb desde 1983, Carlos começou a jogar tênis motivado por um amigo e pelo seu espírito de atleta sempre em busca de novos desafios, já que ele vinha da prática de outras atividades como o Karatê. “Jogo tênis para manter um bom condicionamento físico, além de me ajudar muito a manter a saúde em dia, manter as amizades construídas por meio do tênis e também sinto muito prazer em jogar”, afirma Carlos.
Assim como Carlos, Rabi Rezedá, secretário do Departamento de Tecnologia Rural e Animal (DTRA) do campus de Itapetinga, tem uma relação longa e de cumplicidade com práticas esportivas. Soteropolitano nato, com referências do judô e da capoeira, aos 48 anos, ele relembra o início do seu relacionamento com o boxe, com apenas 14 anos. “Na época, aprimorei meus conhecimentos praticando o pugilismo sob a orientação do treinador, o ex-campeão baiano Davi Nássia, e com atletas de referência estadual e nacional na academia Botafogo Boxe Clube, no bairro da Liberdade”, lembra Rabi.
“A partir de 1992, fui muito atuante em competições estaduais de boxe amador e profissional, após estar licenciado pela Federação Baiana de Pugilismo para atuar como instrutor, juiz e árbitro em boxe. Minha última participação em eventos de boxe se deu no ano 2000, antes de me mudar para Itapetinga, onde continuei ministrando aulas de boxe e aeroboxe em diversas academias e clubes locais até 2017”, conta o ex-pugilista que, hoje, vê o boxe como um hobby.
Embora a corrida de Helma, o tênis de Carlos e o boxe de Rabi sejam esportes totalmente diferentes entre si, fica claro que duas coisas os unem: a Uesb e o prazer pelo esporte.
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