Ao acordar, você liga o celular e já verifica algum dos seus aplicativos mais utilizados. Antes de ir ao trabalho, aciona um serviço de transporte por aplicativo. Passa no banco no meio da tarde e utiliza um caixa eletrônico para retirar dinheiro. Em casa, exausto do dia, aciona sua máquina de lavar enquanto solicita à sua caixa de som inteligente que toque sua música preferida.
Cada vez mais, a tecnologia da informação faz parte de todos os momentos da vida cotidiana. Com essa avalanche de conexões, a demanda por profissionais capacitados para atuar nessas áreas aumenta, abrindo espaços e ampliando oportunidades para, por exemplo, os cientistas da computação.
É o caso de David Sullivan. Formado em 2013 no curso de Ciência da Computação da Uesb, ele atua em um banco, na equipe que cuida do banco de dados. Mas, assim que saiu da Universidade, teve a oportunidade de trabalhar em empresas de diferentes segmentos, como Educação, Consultoria e Fintech (Tecnologia Financeira). “Tive a oportunidade de trabalhar em diferentes cargos: analista, desenvolvedor, coordenador. Além da oportunidade de trabalhar em projetos internacionais, trabalhando com uma equipe formada por indianos, em serviços prestados para a Dell Computadores”, conta.
Além do gradual crescimento desse mercado de tecnologia da informação, em 2020, com a crise pandêmica causada pela Covid-19, a estrutura de trabalho foi completamente alterada. “O mercado de tecnologia está, cada vez mais, precisando de profissionais, nas diversas áreas existentes, e com bastante espaço para os recém formados. Nos últimos três anos, principalmente pela implementação da possibilidade do trabalho remoto por muitas empresas, as oportunidades estão ainda mais próximas de profissionais recém formados, ainda que em regiões onde empresas de tecnologia não estão tão presentes”, avalia David.
Com essa mudança de realidade, o professor Hélio Lopes, coordenador do curso na Uesb, destaca a busca de empresas internacionais por profissionais brasileiros para trabalhar em home office. “A gente teve acesso a alguns mercados com mais facilidade, como o norte-americano e o europeu, que você tinha que ir trabalhar lá. Com isso, o pagamento em dólar ou euro representava um ótimo salário aqui”, destaca Hélio.
Formação na Uesb – Mas qual área seguir dentro da Computação? Na Uesb, o curso de Ciência da Computação foi criado em 1998 e já formou cerca de 340 profissionais desde então. Anualmente, são ofertadas 43 vagas, com uma entrada no ano. O funcionamento é matutino, com oito semestre para conclusão.
Nos anos iniciais do curso, o estudante terá acesso a disciplinas mais teóricas, onde é possível aprender técnicas mais gerais que serão aplicadas a qualquer área. Nesse momento, o estudante terá acesso à Teoria da Computação, que envolve linguagens, programação, algoritmo. Além disso, verá conteúdo de Matemática, base de construção da Computação. “Depois do segundo ano, a gente começa nas tecnologias. Aí o estudante irá ver a tecnologia de banco de dados, de redes, de desenvolvimento de softwares, de robótica”, cita Hélio.
Nessa etapa, os futuros profissionais poderão conhecer mais das tecnologias aplicadas em áreas como redes de computadores (responsável pela comunicação entre sistemas), banco de dados (onde a missão é coletar, armazenar e processar dados de forma eficiente), engenharia de softwares (que trabalha com a produção de softwares para melhor aplicabilidade e maior durabilidade no mercado, por exemplo) e Inteligência Artificial (que busca construir mecanismos e/ou dispositivos que simulem a capacidade do ser humano).
Além dessas áreas, o curso trabalha com a Robótica, área transversal que utiliza conhecimento de quase todas as áreas citadas. Segundo Hélio, o mercado na engenharia de softwares é um dos que mais apresenta oferta de vagas atualmente. Porém, o campo da Inteligência Artificial também é proeminente e tem ganhado investimento mundial. “A Ciência da Computação é a base para a Tecnologia da Informação. Hoje, a gente sabe que a Tecnologia de Informação está em todas as áreas de conhecimento”, explica o coordenador.
No final do curso, o estudante deverá apresentar um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), em formato de monografia. “A formação na Uesb foi essencial para encarar os desafios do mercado de trabalho, o curso te dá uma base teórica bem aprofundada, o que te prepara tanto para seguir uma área acadêmica quanto te diferencia para o mercado, onde você pode aplicar soluções com mais eficiência”, conclui David.
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