Com certeza em algum momento você ouviu falar sobre aquecimento global, esgotamento dos recursos naturais, poluição das águas e vários outros impactos causados à natureza pelo consumismo humano. É nesse cenário que entra em ação o engenheiro ambiental, profissional capacitado a desenvolver tecnologias sustentáveis e menos poluentes, como forma de proteger os ecossistemas, a biodiversidade e o meio ambiente como um todo.
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), há previsão que até 2030 sejam criados mais de 20 milhões de empregos ligados às práticas ambientais responsáveis em todo o mundo. Nesse sentido, faz-se necessária a formação de profissionais cada vez mais qualificados, tanto na dimensão tecnológica como ética.
“Considerando a preocupação com o desenvolvimento sustentável, o mercado tem apresentado significativa demanda pelo profissional de Engenharia Ambiental, sendo esta crescente, principalmente em razão de políticas públicas que têm a finalidade de criar mecanismos para garantir um maior equilíbrio entre as ações do homem sobre a natureza e a preservação ambiental”, explica a professora Crislene Viana, vice-coordenadora do curso de Engenharia Ambiental da Uesb.
A professora também sinalizou que é essencial à formação ter a capacidade de adaptar-se às mudanças. “O primeiro aspecto a ser considerado é multidisciplinaridade, qualificando o engenheiro ambiental a identificar, manejar e solucionar problemas de caráter ambiental, tendo como base a busca da sustentabilidade, sendo este o equilíbrio entre o meio ambiente e o desenvolvimento econômico e social possibilitando, desta forma, uma atuação profissional bastante diversificada”.
Além disso, Crislene destacou a importância do curso em estimular os alunos a desenvolverem o empreendedorismo, que os capacita a pensar ambientalmente a sociedade em sua dimensão totalizadora, de modo a buscar alternativas para o desenvolvimento sustentável de forma criativa.
A inserção no mercado de trabalho – Esse é o caso de Vitor Carvalho Agostinone, egresso do curso de Engenharia Ambiental da Uesb, que concluiu a graduação em 2021, durante o período de isolamento social imposto por conta da pandemia da Covid-19. Apesar da adversidade do momento, Vitor conseguiu se inserir no mercado de trabalho empreendendo na área de consultoria ambiental. Atualmente, ele atua na Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Jaguaquara, sua cidade natal.
“Onde trabalho boa parte das atividades são voltadas ao licenciamento ambiental, empresas nas quais são passíveis de Licenças são fiscalizadas de acordo com a base de documentações e projetos prestados. Também há atividades de educação ambiental que, geralmente, ocorrem em eventos ou reuniões para prestar serviços e informações para os cidadãos”, comentou.
Vitor destacou, ainda, que uma boa formação, pautada no conhecimento teórico e prático, é essencial para a realização de um bom trabalho em sua atuação. “O curso da Uesb ofereceu uma boa base teórica vinda das disciplinas, principalmente as que envolvem as áreas de licenciamento ambiental. O corpo docente possui alguns profissionais que também atuam na área de Engenharia Ambiental e isso foi imprescindível para o conhecimento, pois muitos deles nos passavam tais experiências envolvidas na área”, destaca.
Engenharia Ambiental na Uesb – Para você que deseja cursar Engenharia Ambiental, a Uesb oferece a graduação no campus de Itapetinga, com duração mínima de 10 semestres, ou seja, cinco anos. Mais de 200 profissionais foram formados pelo curso, até então. As aulas são diurnas e são ofertadas 33 vagas ao ano. No curso, o estudante cumpre mais de 4 mil horas de aula, distribuídos em três núcleos: básico, profissionalizante e específico. As disciplinas apresentam conteúdos teóricos e práticos possibilitando, dessa forma, a consolidação dos conhecimentos pelos alunos, que são complementadas pelas aulas de campo e visitas técnicas.
Além disso, segundo a vice-coordenadora do curso de Engenharia Ambiental da Uesb, a graduação estimula os alunos a desenvolverem suas capacidades de inventividade, considerando um contexto de inovação tecnológica e empreendedorismo, essencial para construção e consolidação de ideias sustentáveis. ” Esse processo se dá através do incentivo aos discentes em participar do Programa de Iniciação Científica da Universidade e no desenvolvimento de atividades que resultem em produtos e processos capazes de contribuir para a sustentabilidade, passíveis de proteção da propriedade intelectual”, completa.
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