As florestas são essenciais para a manutenção da vida em nosso planeta. As árvores, principal recurso oferecido pelas florestas, fornecem inúmeros fundos ao meio ambiente e, por consequência, ao ser humano. Mas qual a melhor maneira de se utilizar esses recursos para o benefício da humanidade, sem comprometer a integridade das florestas?
O engenheiro florestal é o profissional responsável por extrair o melhor da natureza da forma mais correta, inteligente e sustentável. Desde 2004, a Uesb forma profissionais que poderão atuar em empresas de base, fábricas de papel, órgãos de preservação e segurança de florestas nativas e plantadas, além de indústrias de ramos variados. Ao longo dos cinco anos de duração curso, os estudantes aprendem, em campo e nos laboratórios da Universidade, as principais habilidades técnicas, científicas e humanas necessárias para exercer a profissão.
Ana Carolina Dantas Moreira se formou no curso no ano de 2014 e trabalha como empreendedora na área. Atuando no ramo de silvicultura e exploração florestal, ciência e tecnologia, a empresária oferece consultoria ambiental, desenvolvendo estudos sobre os impactos ambientais gerados por órgãos públicos e privados. “O maior impacto em minha vida foi referente a essa formação. Se eu não tivesse me formado no curso, hoje eu não estaria exercendo a minha profissão. Hoje eu não seria empresária. É um impacto tanto positivo como existente”, relata Ana Carolina.
Com os conhecimentos adquiridos ao longo da graduação, a engenheira desenvolve um serviço de intermediação: “eu realizo a ponte entre o produtor e os órgãos reguladores. Eu elaboro projetos, faço predição de volume, registro florestas de produção e cuido do licenciamento ambiental como um todo”, explica.
Para Ana Carolina, o caminho para a construção de um bom engenheiro florestal começa com as decisões feitas desde a graduação, onde o estudante tem contato com as mais diversas áreas de atuação. “Desde a graduação, esse estudante precisa adubar o que ele quer colher. Seja em uma carreira mais acadêmica, com a Iniciação Científica, da mesma forma para o mercado de trabalho, que também precisa se especializar nessa vertente”, aconselha.
O curso de Engenharia Florestal – Nos seus 19 anos de existência na Uesb, o curso de bacharelado em Engenharia Florestal formou 200 profissionais. No decorrer dos dez semestres, o estudante terá contato com disciplinas de Cálculo, Química, Topografia e Melhoramento Florestal. Com isso, o profissional terá condições de atuar em qualquer uma das cinco grandes áreas de atuação das Ciências Florestais, sendo elas: Silvicultura, Manejo de Florestas Naturais e Plantadas, Conservação da Natureza, Utilização de Produtos e Subprodutos Florestais e Economia Florestal. A graduação é oferecida no campus de Vitória da Conquista, no período diurno.
Para o professor Adalberto Brito, atual vice-coordenador do curso, é essencial que o profissional tenha uma ligação com o meio ambiente. “Esse profissional precisa ter um ponto de vista sobre a preservação ambiental, dos rios, das nascentes. É aquele profissional que se identifica com o meio ambiente”, explica.
Além da atuação no mercado de trabalho, Adalberto aponta que a graduação permite que o estudante tenha contato com a pesquisa acadêmica, oportunizando que esse estudante possa, posteriormente, seguir carreira na área. “Hoje o estudante pode se engajar na Iniciação Científica, que é um trampolim para o Mestrado, para o Doutorado e para uma boa inserção no mercado de trabalho”, exemplifica.
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