No último dia 10, teve início o 1º Seminário de Planejamento Estratégico da Pós-Graduação Stricto Sensu, evento que tem por objetivo promover reflexões e estratégias que visam o fortalecimento da pesquisa e da pós-graduação na Instituição. O encontro visa traçar estratégias para o quadriênio 2025-2028.
Segundo o pró-reitor da da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Proppi), professor Robério Rodrigues, com o início do quadriênio 2025-2028, é hora de olhar para todos os programas de pós-graduação. “Em função dos achados da autoavaliação, dos problemas, das soluções, dos pontos fortes, dos pontos fracos da quadrienal passada, a gente precisa planejar esse quadriênio que está começando”, explica o pró-reitor Robério.
O Seminário é mais uma das estratégias que a Uesb vem adotando para o fortalecimento da pesquisa desde 2020, quando foi instaurado um modelo de auto avaliação dos programas de pós-graduação dentro da Instituição. Primeiramente, essa auto avaliação é feita de maneira interna, com os coordenadores dos programas e, em seguida, com o auxílio de um avaliador externo, que vai olhar para os resultados e ajudar os programas a identificar pontos que podem ter passado despercebidos.
O professor Benedito Eugênio, coordenador do Programa de Pós-graduação em Ensino, explica que a autoavaliação acontece periodicamente, de acordo com os objetivos que foram estabelecidos nas etapas de planejamento. Nesse processo “a gente meio que olha para dentro e observa quais foram os elementos que facilitaram ou não facilitaram o cumprimento daquilo que foi planejado, e o que dificultou esse processo”, explica. Isso tudo é feito com o objetivo de traçar ações que possam melhorar o desempenho do programa junto à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Para ajudar nesse objetivo, os programas ainda contam com uma avaliação externa, na figura de um avaliador que traz uma visão de fora para o que foi levantado e apresentado. O professor Emídio Cantídio, avaliador externo contratado pela Uesb, explica que “a coordenação faz a apresentação do programa e a gente analisa os problemas que o programa tem”. Essa avaliação apresenta 4 aspectos: as fortalezas do programa, suas debilidades, a opinião dos alunos e as recomendações estratégicas.
Isso vai de encontro à estrutura de avaliação da Capes, que passou por mudanças recentes. Antes focada em aspectos quantitativos, no quadriênio 2025-2028 ela “olha mais para a qualidade daquilo que os programas de pós-graduação estão produzindo, qual é o impacto que esses programas têm na comunidade, na sociedade, no país”, explica o professor Avelino Francisco Zorzo, coordenador da área de Computação da Capes. Para ele, é necessário que os programas de pós-graduação estejam preparados para a mudança, se planejem, troquem ideias e trabalhem em prol desse novo olhar. O objetivo é “formar excelentes mestres e excelentes doutores, que vão depois estar atuando na sociedade e melhorar a sociedade como um todo”, conclui.