Nessa quinta, 20, a Uesb assinou um convênio em parceria com a Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE), para a colaboração do Projeto “Mãos que reciclam”. A ação consiste em contribuir com a Associação de Coletores de Resíduos Sólidos Recicláveis (Acres), por meio da coleta de resíduos, como papéis, pilhas, plásticos e baterias.
O projeto possui como escopo criar pontos fixos para a coleta seletiva para, em seguida, os agentes ambientais, que são famílias em situação de vulnerabilidade econômica, realizarem a coleta para a reciclagem. A ideia é, além de contribuir para um aumento significativo na renda das famílias associadas, também colaborar com a preservação ambiental.
A iniciativa existe desde 2015, e, de acordo a defensora Kaliany Gonzaga, atualmente, existem pontos de coleta, os chamados Eco Pontos, na própria Defensoria Pública, no Fórum João Mangabeira, em alguns condomínios de Vitória da Conquista, clínicas, empresas de ônibus e em algumas escolas estaduais e particulares. “A gente entende que quanto maior o número de Pontos de Entrega Voluntária (PEV´s) mais o consumidor se sente estimulado a descartar adequadamente esses resíduos”, afirmou a defensora.
A próxima etapa do projeto é realizar uma campanha de sensibilização na comunidade acadêmica explicando a importância da ação. Para o prefeito de Campus, Manoel Tavares, a participação da Uesb na ação é positiva. “Avalio positivamente e estamos dispostos a ajudar, tanto a associação, como a Defensoria, no que for possível para que as famílias que estão no projeto ‘Mãos que reciclam’ melhorem sua renda”, pontua.
Para além da contribuição social, existe uma preocupação ambiental nesse processo. De acordo com o reitor Luiz Otávio de Magalhães, existe uma legislação que foi criada com o objetivo de conscientizar a população com relação aos cuidados com o meio ambiente. “A Uesb tem que fazer parte desse movimento, que visa não somente a aplicação da legislação, mas uma conscientização, para que as pessoas tomem valor da importância das novas formas de relação entre a sociedade e o ambiente”, defendeu.