Dando seguimento à estruturação de sua Política de Internacionalização, a Uesb implementa o Comitê de Internacionalização. A ação é uma formalização com os Departamentos, Colegiados, Programas de Pós-Graduação, representação estudantil, técnica e da administração central com o foco na coordenação dos processos de intercâmbio realizados pelos alunos da Instituição e de outros países que buscam conhecimento na Uesb.
No último dia 11 de julho, na primeira reunião do Comitê, representantes dessas áreas participaram do momento para discutir as principais ações e projetos da Assessoria de Relações Internacionais (Arint). Além disso, foi aprovado o Regimento do Comitê de Internacionalização da Universidade.
De acordo o reitor, professor Luiz Otávio de Magalhães, atualmente, existem 30 estudantes de pós-graduação de outros países desenvolvendo seus estudos na Uesb, bem como em torno de 20 alunos da Universidade estudando fora do país. “Um dos objetivos da Internacionalização é fazer da Universidade um local de experiência, aquisição de conhecimento, oportunidade de intercâmbio acadêmico, científico e também pessoal, humano, cultural. Essa ação é, acima de tudo, troca de saberes”, pontuou o reitor.
As atividades do Comitê compreendem planejamento físico, financeiro e operacional. O objetivo é que essa instância articule as ações de Internacionalização dentro dos limites orçamentários da Universidade. Além disso, conforme o professor Jackson Reis, assessor da Arint, o Comitê terá como atividade “o acompanhamento da política, discussão de editais, de pensar as políticas de mobilidade. Esse nosso primeiro momento é histórico para a Universidade”, explicou o assessor.
Oliveira Adão Miguel é de Angola, estudante do curso de Doutorado em Memória: Linguagem e Sociedade e está no país há três anos. Segundo Oliveira, o Comitê aprofunda a abertura que a Universidade dá ao oferecer para estudantes estrangeiros oportunidade de conhecimento dentro da Uesb.
“De certa forma, a abertura do Comitê permite entrelaçar os pontos que estavam soltos e exista um grau maior de solidariedade entre a própria Universidade e os estudantes e sirva até de forma colaborativa para agregar valores do ponto de vista científico, da própria socialização, humanização do tratamento desses estudantes”, avalia Oliveira. O doutorando, ainda, complementa, ressaltando a importância disso para “garantir que eles se sintam totalmente confortáveis e consigam, de certa forma, alcançar os objetivos acadêmicos que os trazem para cá”.
É importante frisar que a Internacionalização de uma universidade envolve um conjunto de políticas, programas, projetos, ações, sistematizado no âmbito de um Plano Institucional de Internacionalização. Atualmente, esse processo na Uesb compreende ações de mobilidade estudantil, por meio de bolsas de incentivos, tanto para levar estudantes para fora do país quanto na recepção de estudantes de outros países (in e out); de articulação com redes de cooperação internacional; de convênios de colaboração acadêmica com instituições estrangeiras; de organização de missões de estudos; de pesquisa e eventos acadêmicos de caráter internacional; de publicações científicas; e de projetos de pesquisa em redes internacionais.