Atualmente, a Mostra do Filme Livre (MFL) é o maior circuito de exibição de produções alternativas do país. A iniciativa chega à 17ª edição em 2018 e a Uesb participa há três anos como um dos cineclubes exibidores, por meio da parceria com o Janela Indiscreta Cine-Vídeo.
Nos últimos dias 7 e 14 de agosto foram realizadas na Uesb exibições da Mostra dos curtas “Historiografia”, de Amanda Pó; “Travessia”, de Safira Moreira; “Corpostyledancemachine”, de Ulisses Arthur; “A paz ainda virá nesta vida”, de Isabella Geoffroy e Nicolas Bezerra; “A retirada para um coração bruto”, de Marco Antônio Pereira; e “Talaatay Nder”, de Chantal Durpoix; e do longa-metragem “Fernando”, de Igor Angelkorte, Julia Ariani e Paula Vilela.
Com uma curadoria de 229 filmes nesta edição, a proposta da Mostra é a de exibir produções nacionais, principalmente, de baixo custo. Essas obras encontram a oportunidade de contato com o público, em sessões nas cidades do Rio de Janeiro, Niterói, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e em cineclubes espalhados por todo Brasil.
O responsável pela ação na Uesb, Sergio Oliveira, define a Mostra como uma grande vitrine de trabalhos autorais e um espaço de incentivo aos realizadores. “Pensamos em trazer filmes que são muito próximos da realidade do que é produzido no curso de Cinema daqui. Em sua maioria, são filmes de baixo custo, de produção mais fácil, muito semelhante ao que temos feito. Então, a proposta de trazer a Mostra foi de possibilitar esse espaço para gente ver esses filmes, que não entram em circuito”, explicou.
Neste ano, a Universidade também esteve representada na Mostra do Filme Livre com a exibição de dois curtas do curso de Cinema e Audiovisual: “Ceasa Sinfônico” e “Quinto”, do aluno concluinte de Cinema e Audiovisual, Iuri Rocha. Para o estudante, ser selecionado pela curadoria que recebeu mais de mil filmes, foi uma surpresa. “Quando fui selecionado eu fiquei muito feliz por ser a MFL, pela história dela. Com dois filmes entre os nove filmes baianos, junto com Edgard Navarro, que é uma influência enorme pra mim, e Marcus Curvelo, que já teve aqui na Uesb conversando com a gente do curso de Cinema, foi muito gratificante mesmo, ainda mais por um desses filmes ter sido um produto de uma disciplina do curso, e esse incentivo ajuda muito porque ele soma com nossa vontade de produzir”, destacou.
As produções do aluno foram exibidas em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.