Ensinar de maneira rápida e prática o lanche gourmet, bem como as técnicas de manuseio e preparo da carne. Esse foi o objetivo do curso de hambúrguer gourmet, ministrado pela professora Cristiane Leal, vinculada ao Departamento de Tecnologia Rural e Animal (DTRA), do campus de Itapetinga. A atividade, realizada no último mês de outubro, faz parte do projeto de extensão “Engenhação”, coordenado pela professora Cristiane Patrícia, do Departamento de Ciências Naturais e Exatas (DCEN).
Conforme explica Cristiane Leal, embora o termo gourmet tenha se popularizado de uns anos para cá, a origem do conceito remonta o início do século 19: “O gourmet foi atribuído para uma culinária da alta gastronomia. Um prato mais sofisticado, com produtos mais elaborados, de alta qualidade. Tudo que era feito dessa maneira era chamado de gourmet”, explica a docente. A culinária gourmet é um nicho de mercado que atinge desde os produtos mais caros como também alimentos mais populares, como hambúrgueres, brigadeiros e coxinhas, por exemplo.
Ela ainda explica as diferenças entre o artesanal e o gourmet: “O produto artesanal não é feito em escala industrial; já o gourmet – que pode ser também artesanal – refere-se aos produtos de alta qualidade associado à criatividade”, relata. No caso dos hambúrgueres, diferente dos comercializados nos mercados e lanchonetes tradicionais, o gourmet utiliza carnes nobres, como chã de dentro e lombo, por isso, segundo ela, são produtos mais caros se comparados aos demais.
Técnicas – a docente ensinou aos presentes algumas técnicas para ter um hambúrguer gourmet de qualidade. “Você pode fazer blends (misturas): lombo bovino mais chã de dentro, por exemplo. E acrescentar um percentual de gordura, como a gordura suína que confere mais palatabilidade”, orienta. Durante o curso, dois tipos de produtos cárneos foram ensinados: hambúrguer de ervas e de queijo, ambos sem adição de conservantes. Para ela, aprender a fazer esse tipo de alimento, para aqueles que desejam começar um negócio ou expandir no ramo alimentício, auxilia na atração de um público que gosta de uma culinária diferenciada. “Esse tipo de cliente aceita pagar mais caro pela qualidade do produto”, conclui a docente.