Nesta semana, a Comissão de Avaliação de Orçamento da Uesb realizou reuniões para apresentar a proposta orçamentária para 2019. Os encontros foram realizados na segunda, 12, em Itapetinga; na terça, 13, em Jequié; e nesta quarta, 14, em Vitória da Conquista.
Para chegar à apresentação de uma proposta, as discussões em torno do orçamento da Universidade para o próximo ano tiveram início em julho. No primeiro momento, a Administração Central fez uma consulta aos departamentos e programas de pós-graduação, com a coleta de demandas. Após ser trabalhada pela equipe técnica da Assessoria de Planejamento da Universidade (Asplan), essa proposição foi encaminhada para a Comissão de Avaliação de Orçamento, que foi designada pelo Conselho Universitário (Consu) e é composta de representantes docentes, discentes, de servidores e da Administração.
A comunidade acadêmica voltou a ser consultada e, assim, se definiu a Planilha Orçamentária 2019, que foi apresentada nas reuniões desta semana, nos três campi. O pró-reitor de Administração, professor Elinaldo Leal, explicou que o resultado desse diálogo foi socializado nesses encontros. “Faz parte do princípio da gestão democrática e participativa também ter a sua peça orçamentária construída de forma coletiva. A Comissão é constituída por representações de categorias, que apresentam as suas demandas e são acolhidas na medida do possível”, definiu.
A Planilha detalha a previsão de receitas e despesas da Instituição e a locação desses recursos para o próximo ano. De acordo com o coordenador da Comissão, professor José Carlos Martins, “a proposta desse ano foi de fazer a distribuição dos recursos com base nas quatro pró-reitorias e na Assessoria de Acesso e Permanência Estudantil e Ações Afirmativas (Aapa). Esses valores foram avaliados pela Comissão, rediscutidos, redefinidos e convidamos os pró-reitores para prestar os devidos esclarecimentos”.
O docente lembrou que o acesso a essas informações é público e, além das reuniões para que fossem apresentadas, elas foram enviadas para os setores da Universidade. As observações realizadas serão avaliadas na reunião do Consu, prevista para os dias 17 e 18 de dezembro, que votará a proposta orçamentária.
Todo o processo contou com a abertura para a participação da comunidade acadêmica, mas o planejamento é de que essa comunicação aconteça de forma ainda mais efetiva nas discussões do próximo orçamento. “A proposta para o ano de 2020 é de que a gente já comece, em fevereiro ou março do ano que vem, a trabalhar com os professores em uma coleta inicial, individual. Que seja uma coisa construída em reuniões com docentes, discentes e servidores e, a partir daí, a gente monte o orçamento participativo tão almejado por nossa comunidade universitária”, afirmou o coordenador.
O vice-reitor, professor Marcos Henrique Fernandes, também destacou que o objetivo é de uma construção cada vez mais inclusiva. “Estamos tentando impor esse ritmo novo. A Comissão, deliberada pelo Consu, vem dialogando nos três campi com toda a comunidade, buscando transparência. Em 2019, pretendemos tornar o orçamento ainda mais participativo. Sabemos que essa metodologia ainda não está totalmente completa, mas já é um passo que estamos dando nesse rumo, que era um grande sonho da comunidade”, concluiu.