Informar e conscientizar sobre as práticas de assédio moral e sexual no ambiente de trabalho vem sendo uma tarefa exercida pela Uesb, por meio do Plano Institucional de Combate ao Assédio Moral e Sexual. Diversas ações estão sendo discutidas no âmbito da gestão, com várias representatividades, para estruturar um ambiente conscientizador.
De acordo Márcia Queiroz, assessora da Assessoria de Gestão de Pessoas (AGP), o Plano Institucional inicia por uma campanha informativa, seguida de diagnóstico, cursos e ações direcionadas à conscientização e à informação. A proposta é que, posteriormente, seja construído um código de ética e protocolos com o objetivo de “externar a política de combate ao assédio moral e sexual, a partir da escuta de nossos servidores, terceirizados e da comunidade como um todo. Então, é um compromisso institucional que vem sendo reiterado e nossa perspectiva é que as ações sejam ampliadas”, defendeu a assessora.
Além das palestras, também está sendo finalizada uma cartilha com informações que serão relevantes para o Plano. Segundo Márcia, a Universidade vem fortalecendo as estruturas de recepção de denúncias, como a Ouvidoria, com servidores que tenham condições de receber essas demandas e fazer o trato necessário com todo processo de escuta e apuração. Além disso, reforça a importância da qualificação dos servidores que atuam nos Recursos Humanos (RH) para receber qualquer tipo de denúncia, fornecendo uma segurança institucional.
Nos últimos dias 8 e 9 de agosto, em Vitória da Conquista, o curso “Combate ao Assédio Moral e Sexual” foi realizado pela Assessoria de Gestão e Pessoas (AGP), por meio do Núcleo de Atenção Integral ao Servidor (Nais), como parte das ações desse Plano. Para conduzir o momento, foi convidada a administradora e coordenadora da Secretaria de Administração do Estado da Bahia (Saeb), Maria Alice Ferreira.
Segundo a palestrante, é importante o servidor saber diferenciar assédio do que não é para que ele possa se defender e se prevenir de práticas abusivas, como o assédio moral. Ela ainda explica que é necessário o servidor ter a responsabilidade de não pontuar o que não seja caracterizado como assédio. “Assédio é uma conduta abusiva, que gera um comportamento constrangedor, é uma situação vexatória, reiterada, repetitiva, intencional, prolongada e constante. Se foge dessa caracterização, não é assédio”, definiu a coordenadora.
Maria Alice reforça a importância de construir um ambiente saudável, com senso de pertencimento, integração e certeza de que, quando práticas como a do assédio ocorrer, a vítima tenha a quem recorrer por meio de ações estruturadas voltadas para o acolhimento.
Nos próximos dias 12, 13 e 14 de agosto, serão realizadas uma série de capacitações na Universidade. Dentre elas, uma formação com o tema “Possíveis sanções coercitivas e disciplinares nos diversos tipos de assédio” será ofertada para toda os servidores da Instituição.