Durante a 49ª Exposição Agropecuária de Itapetinga, realizada entre os dias 14 e 20 de maio, os visitantes puderam conferir, no stand da Uesb, projetos, pesquisas e informações sobre os cursos ofertados no campus. É o caso, por exemplo, da complementaridade entre os cursos de Zootecnia e Engenharia Ambiental. Durante o evento, discentes e coordenadores de curso explicaram como funcionam os dois cursos, especialmente com informações voltadas aos produtores rurais.
Crislene Silva, coordenadora do curso de Engenharia Ambiental, afirma que uma das atribuições deste profissional é realizar a análise da água, do solo e de resíduos. “Aqui no stand, trouxemos amostras de solo de algumas regiões de Itapetinga”, comenta a professora.
Segundo ela, na cidade, o solo predominante é o chamado chernossolo, que se caracteriza pela cor escura, constituído por material mineral. “Quando o produtor contrata um engenheiro ambiental, por exemplo, ele vai fazer a análise do solo, fazer o manejo adequado e melhorar a qualidade do solo, de acordo com seu objetivo”, explica Silva, ao lembrar que investir em tecnologia de melhoramento do meio ambiente, também garante o bem-estar animal e, portanto, maior rentabilidade para os negócios dos produtores rurais.
Utilizar e cuidar – Ainda como iniciativa embrionária, um grupo de discentes dos cursos de Zootecnia e Engenharia Ambiental estão começando a formular ideias para uma empresa júnior. Segundo Silva, os dois cursos são complementares e devem ser entendidos assim: “fazemos pesquisas, dentre outras, para melhorar a qualidade do solo, evitar erosões, recuperar áreas degradadas e recuperar nascentes”.
Na área de zootecnia, um grupo de pesquisadores, coordenado pelo professor Márcio Pedreira, apresentou ao público resultados de suas pesquisas. “Trouxemos os estudos que estamos realizando na universidade, como controle de verminoses em caprinos e ovinos e estudos de espécies forrageiras”, explica Pedreira.
Qualidade no paladar – Quando há preocupação com o bem-estar animal e também com as condições do meio ambiente no qual ele está inserido, a qualidade pode ser sentida no paladar. Os docentes Ronaldo Vasconcelos e Cristiane Leal promoveram, no dia 17 de maio, aos visitantes do stand do CarBahia , uma degustação de produtos cárneos – pato e coelho – produzidos no Laboratório de Avicultura, do campus de Itapetinga.
“Trouxemos as aves defumadas, ou seja, técnica de colocar as carnes sob uma quantidade de fumaça feita de madeira clara, que dá a carne um sabor característico”, explica Vasconcelos. Ele lembra que degustar é importante para que o público em geral e os produtores, especificamente, conheçam a variedade de carnes possíveis de serem consumidas e comercializadas e, também, servidas de diferentes formas, como um patê.