Preparar indivíduos capazes de buscar soluções para os problemas sociais por meio da aplicação da pesquisa científica é um dos desafios das universidades. Na Uesb não é diferente, por isso, desde a graduação os estudantes são incentivados a participarem de espaços de pesquisa científica, quando talentos em potencial são aprimorados para a formação de novos cientistas.
De acordo com o professor Robério Rodrigues Silva, pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PPG) da Uesb, “a Iniciação Cientifica dentro da universidade representa o primeiro contato que o aluno tem com o mundo da ciência e da pesquisa. Isso acende nos alunos a chama da curiosidade, que, muitas vezes, irá conduzi-lo a ser um futuro mestre e doutor”.
Assim sendo, de acordo com o professor Lucindo José Quintans Júnior, pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe (UFS), os alunos envolvidos nos programas de Iniciação Científica e Tecnológica são menos propícios a atrasarem seus cursos de graduação, aprendem ou desenvolvem competências essenciais para o mundo atual, que a graduação regular não tem condições de oferecer. “São alunos que fomentam, em grande parte, a pós-graduação brasileira e/ou são profissionais que terão maior renda familiar quando comparado com alunos que não participam desses programas. Dessa forma, a participação desses alunos na produção de pesquisa é essencial para o desenvolvimento de nosso país” salientou.
Como forma de divulgar os resultados dos trabalhos produzidos por estudantes da graduação, bolsistas ou voluntários, que participam de projetos de pesquisa científica e/ou tecnológica, é realizado, anualmente na Uesb, o Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. As atividades do Seminário, que neste ano está em sua 24ª edição, tiveram início na última terça-feira, 17.
O professor Luiz Otávio de Magalhães, reitor da Uesb, em seu discurso de abertura do evento, pontuou a importância do Seminário como um dos meios para dar visibilidade à multiplicidade e importância da ciência. “Esses Seminários de Iniciação Científica servem para demonstrar, justamente, como o conhecimento é múltiplo e, a partir daí, a formação de pesquisadores e de cientistas também tem que ser múltipla”, enfatizou.
Iniciação Científica na Uesb: A Uesb somou nesse último ano do Programa de Iniciação Científica 321 bolsas, que contou com o financiamento de agencias de fomento à pesquisa como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), além dos recursos próprios.
Conforme Robério Rodrigues, “a previsão para o ano que vem, isso já está posto na proposta de orçamento, é dobrar esse número de bolsas. Então, isso tem um impacto forte na sociedade, visto que são projetos das mais variadas áreas que são desenvolvidos”, frisou.