Com 43 anos de atuação, a Uesb conta com 47 cursos de graduação, distribuídos nos campi de Itapetinga, Jequié e Vitória da Conquista. Desde 2014, a Universidade mantém o conceito 4 (em uma escala até 5) no Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC), um dos mais importantes indicadores de qualidade da educação superior do país, segundo o Ministério da Educação.

Além das graduações, também é possível o ingresso na instituição por meio dos 24 Programas de Pós-Graduação, com cursos de Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado. Com qualidade reconhecida em todo o Brasil, a Universidade é uma das principais responsáveis pela difusão do conhecimento no interior da Bahia e Norte de Minas Gerais. Nessa história de décadas, milhares de profissionais já foram formados nos três campi e vêm transformando a realidade em diversas cidades do Brasil e do mundo. Em diferentes áreas, as portas abertas são múltiplas até mesmo dentro do mesmo curso.

Na ciência ou na sala de aula, no mundo dos negócios ou nas instituições públicas, nos espaços de saúde ou de arte, a Uesb vem fazendo a diferença. É o caso do cientista da computação Ramon Pires, da engenheira Monique Barbosa e do professor Tiago de Oliveira. Eles aproveitaram as possibilidades e tiveram suas vidas transformadas pelos caminhos abertos nos cursos de graduação e pós-graduação da Uesb.

O cientista da computação Ramon vem desenvolvendo um ChatGPT brasileiro

Multiverso de profissões – São muitos os universos que a Uesb abriu durante e após a formação de nível superior. Em 2010, quando concluiu a graduação em Ciência da Computação, no campus de Vitória da Conquista, Ramon Pires já sabia que os conhecimentos e habilidades seriam trabalhados em projetos de pesquisa aplicada. “Eu me enquadro no multiverso como um pesquisador na indústria ou um cientista que atua em soluções aplicadas a problemas práticos”, admite.

Um ano após o término do curso, ingressou no mestrado da Universidade Estadual de Campinas, em São Paulo, pesquisando o auxílio ao diagnóstico de retinopatia diabética. O apoio dos professores da Uesb foi fundamental na preparação de cartas de recomendação, que o ajudaram na seleção. Mais uma vez, Ramon amplia sua rede de conhecimento para se aprofundar em uma área relacionada a dados e Inteligência Artificial (IA). “A minha dissertação de mestrado foi eleita como a terceira melhor do Brasil pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC)”, conta.

Em 2019, era a vez da tese de doutorado ser escolhida como a melhor do Brasil, também pela SBC. “Durante o doutorado, ainda na Unicamp, continuei trabalhando em auxílio ao diagnóstico utilizando técnicas de Visão Computacional”. Nesse período, Ramon destaca a parceria com o Google Research, na qual foi possível dar consultoria para uma startup que desenvolvia um dispositivo portátil para capturar imagens de fundo de olho. Atuando hoje como pesquisador em Inteligência Artificial numa startup brasileira, ele segue contribuindo para o desenvolvimento de novas tecnologias, vendo como as ideias e teorias podem ser aplicadas no mundo real com o ChatGPT brasileiro MariTalk.

Engenharia de alimentos, Monique utiliza as redes sociais como aliadas profissionais

O caminho das novas tecnologias também foi escolhido por Monique Barbosa. E se engana quem acha que a profissional se graduou em Ciência da Computação, Jornalismo ou Comunicação. Blogueira e digital influencer, ela se destaca na rede mundial de computadores abordando conteúdo da sua área de formação: a Engenharia de Alimentos.

Monique ingressou no curso em 2016, em Itapetinga, e se apaixonou, instantaneamente, pelos assuntos que via na graduação. No entanto, só em meados de 2018, enxergou, por meio de uma rede social, a oportunidade de expor tudo que aprendia nas aulas. Foi quando ela passou, então, a produzir conteúdos explicativos acerca dos alimentos, verdades e mitos sobre a indústria, produção de queijos, doces, cervejas, iogurtes, geleias. “Enxergar que o multiverso acadêmico vai muito além da sala de aula mudou a minha perspectiva nessa trajetória. Depois de criar asas através do mundo virtual, percebi que a universidade não se limitava apenas ao ambiente físico das salas de aula”, explica.

Os projetos e estudos de Monique não se restringiram à Engenharia de Alimentos. Em 2020, realizou intercâmbio estudantil ao participar da seleção ofertada pela Uesb para o Programa de Mobilidade do Grupo Coimbra. Estudou Gastronomia na Universidad Hipocrates, no México, por meio do Programa de Intercâmbio de Estudantes Brasil-México (Bramex). “Essa experiência enriquecedora ampliou meus horizontes e me permitiu conhecer diferentes culturas e formas de pensar”, conta.

A sala de aula também foi espaço de crescimento pessoal e profissional para a estudante. No final da graduação, ainda ministrou aulas de Espanhol e Matemática no Programa Universidade Para Todos. “Essa experiência me fez perceber o quanto é gratificante compartilhar conhecimento e ajudar outros estudantes a alcançarem seus objetivos acadêmicos”. A vivência como professora a fez trilhar novos caminhos e seguir os estudos na Uesb, no Mestrado em Engenharia e Ciência de Alimentos, campus de Itapetinga.

Tiago é graduado e pós-graduação na Uesb, onde atua como professor

No mesmo caminho, o professor Tiago de Oliveira alcançou seus sonhos no universo da docência. Graduado e pós-graduado em Química, no campus de Jequié, ele segue sua trajetória como professor da Uesb e de uma faculdade privada da região, aguardando nomeação no Instituto Federal da Bahia. “A formação acadêmica na Uesb possibilitou que eu obtivesse meu primeiro emprego”, diz.

Segundo ele, a Uesb continua contribuindo na sua formação profissional por meio de capacitações e atividades administrativas, como coordenação de área ou de laboratório. “Contribuo para a formação e compreensão dos meus alunos a respeito dos universos que a Universidade abre e o papel social do indivíduo”, afirma.

Essa e outras reportagens estão disponíveis na 4ª Revista Uesb; baixe aqui